Simulado OAB


 Exame: OAB EXAME XXVII -
 Data da prova: 11-2018 -
 Questão na prova: 73 -
 Ramo: Direito do Trabalho -
 Tema: Remuneração e Salário
 Organizadora: FGV
 Dificuldade: Fácil
1Renato trabalha na empresa Ramos Santos Ltda. exercendo a função de técnico de manutenção. De segunda a sexta-feira, ele trabalha das 8h às 17h, com uma hora de almoço, e, aos sábados, das 8h às 12h, sem intervalo. Ocorre que, por reivindicação de alguns funcionários, a empresa instituiu um culto ecumênico toda sexta-feira, ao final do expediente, cujo comparecimento é facultativo. O culto ocorre das 17h às 18h, e Renato passou a frequentá-lo. Diante dessa situação, na hipótese de você ser procurado como advogado(a) em consulta formulada por Renato sobre jornada extraordinária, considerando o enunciado e a legislação trabalhista em vigor, assinale a afirmativa correta.
Renato não faz jus a qualquer valor de horas extras.
Renato tem direito a uma hora extra semanal, pois o culto foi instituído pela empregadora.
Renato tem direito a uma hora extra diária, de segunda a sexta-feira, em razão do horário de trabalho das 8h às 17h.
Renato tem direito a nove horas extras semanais, sendo cinco de segunda a sexta-feira e mais as 4 aos sábados.
 Exame: OAB EXAME XIV -
 Data da prova: 08-2014 -
 Questão na prova: 74 -
 Ramo: Direito do Trabalho -
 Tema: Remuneração e Salário
 Organizadora: FGV
 Dificuldade: Relativamente Fácil
2Dentre as opções listadas a seguir, assinale aquela que indica o empregado que já tem os dias de repouso remunerados em seu salário, sem que haja o acréscimo da remuneração do seu repouso semanal.
Germano, que é empregado horista.
Gabriela, que é empregada diarista.
Robson, que é empregado mensalista.
Diego, que é empregado comissionista puro.
 Exame: OAB EXAME XVI -
 Data da prova: 03-2015 -
 Questão na prova: 74 -
 Ramo: Direito do Trabalho -
 Tema: Remuneração e Salário
 Organizadora: FGV
 Dificuldade: Relativamente Difícil
3João trabalha na área de vendas em uma empresa de cigarros. Recebe do empregador, em razão do seu cargo, moradia e pagamento da conta de luz do apartamento, além de ter veículo cedido com combustível. Tal se dá em razão da necessidade do trabalho, dado que João trabalha em local distante de grande centro, sendo responsável pela distribuição e venda dos produtos na região. Além disso, João recebe uma quota mensal de 10 pacotes de cigarro por mês, independentemente de sua remuneração, não sendo necessário prestar contas do que faz com os cigarros. A partir do caso narrado, assinale a afirmativa correta.
Os valores relativos à habitação, à energia elétrica e ao veículo integram a remuneração de João, por serem salário-utilidade, mas não o cigarro, por ser nocivo à saúde.
Os valores de habitação e veículo integram a remuneração de João. A energia elétrica e o combustível, não, pois já incorporados, respectivamente, na habitação e no veículo. O valor do cigarro não é integrado, face à nocividade à saúde.
Nenhum dos valores da utilidade integram a remuneração de João.
Tratando-se de salário in natura, todos os valores integram a remuneração de João, pois são dados com a ideia de contraprestação aos serviços.
 Exame: OAB EXAME XXVI -
 Data da prova: 08-2018 -
 Questão na prova: 70 -
 Ramo: Direito do Trabalho -
 Tema: Remuneração e Salário
 Organizadora: FGV
 Dificuldade: Relativamente Fácil
4Jorge era caixa bancário e trabalhava para o Banco Múltiplo S/A. Recebia salário fixo de R$ 4.000,00 mensais. Além disso, recebia comissão de 3% sobre cada seguro de carro, vida e previdência oferecido e aceito pelos clientes do Banco, o que fazia concomitantemente com suas atividades de caixa, computando-se o desempenho para suas metas e da agência. Os produtos em referência não eram do banco, mas, sim, da Seguradora Múltiplo S/A, empresa do mesmo grupo econômico do empregador de Jorge. Diante disso, observando o entendimento jurisprudencial consolidado do TST, bem como as disposições da CLT, assinale a afirmativa correta.
Os valores recebidos a título de comissão não devem integrar a remuneração de Jorge, por se tratar de liberalidade.
Os valores recebidos a título de comissão não devem integrar a remuneração de Jorge, porque relacionados a produtos de terceiros.
Os valores recebidos a título de comissão devem integrar a remuneração de Jorge.
Os valores recebidos a título de comissão não devem integrar a remuneração de Jorge, uma vez que ocorreram dentro do horário normal de trabalho, para o qual Jorge já é remunerado pelo banco.
 Exame: OAB EXAME XXVIII -
 Data da prova: 03-2019 -
 Questão na prova: 74 -
 Ramo: Direito do Trabalho -
 Tema: Remuneração e Salário
 Organizadora: FGV
 Dificuldade: Relativamente Fácil
5Você, como advogado(a), foi procurado por Pedro para ajuizar ação trabalhista em face da ex-empregadora deste. Pedro lhe disse que após encerrar o expediente e registrar o efetivo horário de saída do trabalho, ficava na empresa em razão de eventuais tiroteios que ocorriam na região. Nos meses de verão, ocasionalmente, permanecia na empresa para esperar o escoamento da água decorrente das fortes chuvas. Diariamente, após o expediente, havia culto ecumênico de participação voluntária e, dada sua atividade em setor de contaminação radioativa, era obrigado a trocar de uniforme na empresa, o que levava cerca de 20 minutos. Considerando o labor de Pedro, de 10/12/2017 a 20/09/2018, e a atual legislação em vigor, assinale a afirmativa correta.
Apenas o período de troca de uniforme deve ser requerido como horário extraordinário.
Todo o tempo que Pedro ficava na empresa gera hora extraordinária, devendo ser pleiteado como tal em sede de ação trabalhista.
Nenhuma das hipóteses gera labor extraordinário.
Como apenas a questão religiosa era voluntária, somente essa não gera horário extraordinário.
 Exame: OAB EXAME XXII -
 Data da prova: 04-2017 -
 Questão na prova: 72 -
 Ramo: Direito do Trabalho -
 Tema: Remuneração e Salário
 Organizadora: FGV
 Dificuldade: Relativamente Difícil
6Pedro é empregado da sociedade empresária X contratado em 12 de fevereiro de 2017, e, em determinado mês, recebeu diárias na ordem de 70% do seu salário, sem ter prestado qualquer conta ao empregador. De acordo com a CLT e o entendimento consolidado do TST, assinale a afirmativa correta.
A diária, na hipótese retratada, terá natureza salarial na totalidade.
A diária terá natureza indenizatória porque visa ressarcir gastos realizados pelo empregado.
Somente o que ultrapassar 50% do salário terá natureza salarial, logo, 20%, na hipótese.
A lei determina que metade da diária paga tenha natureza salarial e metade, indenizatória.
 Exame: OAB EXAME XVI -
 Data da prova: 03-2015 -
 Questão na prova: 71 -
 Ramo: Direito do Trabalho -
 Tema: Remuneração e Salário
 Organizadora: FGV
 Dificuldade: Relativamente Difícil
7Hugo, José e Luiz são colegas de trabalho na mesma empresa. Hugo trabalha diretamente com o transporte de material inflamável, de modo permanente, nas dependências da empresa. José faz a rendição de Hugo durante o intervalo para alimentação e, no restante do tempo, exerce a função de teleoperador. Luiz também exerce a função de teleoperador. Acontece que, no intervalo para a alimentação, Luiz pega carona com José no transporte de inflamáveis, cujo trajeto dura cerca de dois minutos. Diante dessa situação, assinale a afirmativa correta.
Como Hugo, José e Luiz têm contato com inflamáveis, os três têm direito ao adicional de periculosidade.
Apenas Hugo, que lida diretamente com os inflamáveis em toda a jornada, tem direito ao adicional de periculosidade.
Hugo faz jus ao adicional de periculosidade integral; José, ao proporcional ao tempo de exposição ao inflamável; e Luiz não tem direito ao adicional, sendo certo que a empresa não exerce qualquer atividade na área de eletricidade.
Hugo e José têm direito ao adicional de periculosidade. Luiz não faz jus ao direito respectivo.
 Exame: OAB EXAME XV -
 Data da prova: 11-2014 -
 Questão na prova: 73 -
 Ramo: Direito do Trabalho -
 Tema: Remuneração e Salário
 Organizadora: FGV
 Dificuldade: Relativamente Difícil
8Samuel trabalha numa loja de departamentos. Ele foi contratado como vendedor e, após três anos, promovido a gerente, quando, então, teve aumento de 50%, cujo valor era pago sob a rubrica "gratificação de função". Nessa condição, trabalhou por oito anos, findos os quais o empregador, para dar oportunidade a outra pessoa, resolveu reverter Samuel ao cargo de origem (vendedor). Diante do caso apresentado, assinale a afirmativa correta.
A atitude do empregador é legítima e ele pode suprimir a gratificação de função, já que o valor não foi percebido por mais de dez anos.
O empregador não pode rebaixar Samuel, devendo mantê- lo como gerente, mas pode reduzir a gratificação de função.
O empregador pode revertê-lo ao cargo de origem, mas a gratificação deve ser mantida, pois recebida há mais de cinco anos.
A atitude do empregador é ilícita, pois está rebaixando o empregado, em atitude contrária às normas trabalhistas.
 Exame: OAB EXAME XXX -
 Data da prova: 10-2019 -
 Questão na prova: 72 -
 Ramo: Direito do Trabalho -
 Tema: Remuneração e Salário
 Organizadora: FGV
 Dificuldade: Relativamente Fácil
9Reinaldo é empregado da padaria Cruz de Prata Ltda., na qual exerce a função de auxiliar de padeiro, com jornada de segunda a sexta-feira, das 12h às 17h, e pausa alimentar de 15 minutos. Aproxima-se o final do ano, e Reinaldo aguarda ansiosamente pelo pagamento do 13º salário, pois pretende utilizá-lo para comprar uma televisão. A respeito do 13º salário, assinale a afirmativa correta. 
Com a reforma da CLT, a gratificação natalina poderá ser paga em até três vezes, desde que haja concordância do empregado.
A gratificação natalina deve ser paga em duas parcelas, sendo a primeira entre os meses de fevereiro e novembro e a segunda, até o dia 20 de dezembro de cada ano.
Atualmente é possível negociar a supressão do 13º salário em convenção coletiva de trabalho.
O empregado tem direito a receber a primeira parcela do 13º salário juntamente com as férias, desde que a requeira no mês de março.
 Exame: OAB EXAME XXXIII -
 Data da prova: 10-2021 -
 Questão na prova: 72 -
 Ramo: Direito do Trabalho -
 Tema: Remuneração e Salário
 Organizadora: FGV
 Dificuldade: Relativamente Difícil
10Um grupo de investidores está estimando custos para montar empresas em diversos ramos. Por isso, procuraram você, como advogado(a), para serem informados sobre os custos dos adicionais de periculosidade e insalubridade nas folhas de pagamento. Sobre a orientação dada, de acordo com o texto da CLT, assinale a afirmativa correta.
O adicional de insalubridade varia entre os graus mínimo, médio e máximo sobre o salário mínimo; o de periculosidade tem percentual fixo: 30% do salário básico do empregado.
Os adicionais de periculosidade e insalubridade variam entre os graus mínimo, médio e máximo, sendo, respectivamente, de 10%, 20% e 30% do salário dos empregados.
As atividades com inflamáveis, explosivos e energia elétrica são consideradas as de maior risco, com um adicional de 50% sobre as remunerações dos empregados.
O direito do empregado ao adicional de insalubridade ou periculosidade só pode cessar com a mudança de função ou por determinação judicial.
 Exame: OAB EXAME XXI -
 Data da prova: 11-2016 -
 Questão na prova: 75 -
 Ramo: Direito do Trabalho -
 Tema: Remuneração e Salário
 Organizadora: FGV
 Dificuldade: Relativamente Difícil
11O restaurante Prato Cheio Ltda. resolveu contratar Gustavo para atuar como garçom. Gustavo receberá, como contraprestação, o valor de dois salários mínimos e as gorjetas cobradas na nota dos clientes que atender. Em relação à carteira profissional de Gustavo, de acordo com a CLT, assinale a afirmativa correta.
O empregador deverá anotar a CTPS em 24 horas, não havendo necessidade de anotar as gorjetas, mesmo porque elas variam a cada mês.
A CTPS do empregado deverá ser anotada em 48 horas e nela deverá ser anotado o salário e a estimativa das gorjetas.
O empregador tem 30 dias para anotar a carteira profissional e, na hipótese, deve anotar apenas a parte fixa da remuneração.
A CTPS, na ausência de prazo legal, deve ser anotada em 5 dias com o valor da média das gorjetas.
 Exame: OAB EXAME XVII -
 Data da prova: 07-2015 -
 Questão na prova: 70 -
 Ramo: Direito do Trabalho -
 Tema: Remuneração e Salário
 Organizadora: FGV
 Dificuldade: Relativamente Difícil
12Henrique é técnico de segurança do trabalho da sociedade empresária ALFA e irá aproveitar 20 dias de férias, pois decidiu converter 10 dias de férias em dinheiro. No seu lugar, assumindo de forma plena as tarefas, ficará Vítor, seu melhor assistente e subordinado. Nesse caso, durante o período de férias e de acordo com o entendimento do TST,
Vítor não receberá o mesmo salário, porque a substituição é eventual, por apenas 20 dias.
Vítor terá direito ao mesmo salário de Henrique, pois a substituição não é eventual.
Vítor terá direito ao seu salário e ao de Henrique, porque há acúmulo de funções.
a situação retratada é ilegal, tratando-se de desvio de função, vedado pelo ordenamento jurídico
 Exame: OAB EXAME XIX -
 Data da prova: 04-2016 -
 Questão na prova: 73 -
 Ramo: Direito do Trabalho -
 Tema: Remuneração e Salário
 Organizadora: FGV
 Dificuldade: Relativamente Fácil
13Maria trabalha como soldadora em uma empresa há 7 anos. Sua jornada contratual deveria ser de segunda a sexta-feira, das 9 às 18h, com intervalo de uma hora para refeição e, aos sábados, das 8 às 12h. Nos últimos 3 anos, no entanto, o empregador vem exigindo de Maria a realização de uma hora extra diária, pois realizou um grande negócio de exportação e precisa cumprir rigorosamente os prazos fixados. Findo o contrato de exportação, o empregador determinou que Maria retornasse à sua jornada contratual original. Nesse caso, considerando o entendimento consolidado do TST, assinale a afirmativa correta.
As horas extras se incorporaram ao salário de Maria e dela não podem ser retiradas, sendo vedada a alteração maléfica.
O empregador deverá pagar a Maria uma indenização de 1 mês de horas extras por cada ano de horas extras trabalhadas e, assim, suprimir o pagamento da sobrejornada.
O empregador deverá conceder uma indenização à empregada pelo prejuízo financeiro, que deverá ser arbitrada de comum acordo entre as partes e homologada no sindicato.
Maria terá de continuar a trabalhar em regime de horas extras, pois não se admite a novação objetiva na relação de emprego.
 Exame: OAB EXAME XXXIV -
 Data da prova: 02-2022 -
 Questão na prova: 70 -
 Ramo: Direito do Trabalho -
 Tema: Remuneração e Salário
 Organizadora: FGV
 Dificuldade: Relativamente Fácil
14Rita trabalha, desde a contratação, das 22h às 5h, como recepcionista em um hospital. Tendo surgido uma vaga no horário diurno, a empresa pretende transferir Rita para o horário diurno. Diante disso, de acordo com o entendimento consolidado da jurisprudência do TST, assinale a afirmativa correta.
A alteração do turno de trabalho do empregado é vedada, pois implica redução remuneratória pela perda do respectivo adicional.
A alteração do turno noturno para o diurno é lícita, mesmo com a supressão do adicional noturno.
A alteração de turno depende do poder diretivo do empregador, mas o adicional noturno não pode ser suprimido.
A alteração do turno de trabalho será lícita, desde que haja a incorporação definitiva do adicional ao salário de Rita.
 Exame: OAB EXAME XIII -
 Data da prova: 04-2014 -
 Questão na prova: 75 -
 Ramo: Direito do Trabalho -
 Tema: Remuneração e Salário
 Organizadora: FGV
 Dificuldade: Relativamente Difícil
15Os garçons e empregados do restaurante Come Bem Ltda. recebem as gorjetas dadas pelos clientes, de forma espontânea, uma vez que não há a cobrança obrigatória na nota de serviço. Diante da hipótese apresentada, assinale a afirmativa correta.
As gorjetas integram a remuneração, mas não servem de base de cálculo para o pagamento do aviso prévio, adicional noturno, horas-extras e repouso semanal remunerado.
As gorjetas não integram a remuneração, uma vez que são espontâneas, pois não há o controle das quantias concedidas.
As gorjetas são integradas, para todos os efeitos, na remuneração do empregado, repercutindo, assim, no pagamento de todos os direitos trabalhistas.
As gorjetas integram a remuneração apenas para efeitos de aviso prévio trabalhado, adicional noturno, horas-extras e repouso semanal remunerado, pois as demais parcelas não estão relacionadas com o dia a dia de trabalho efetivo; não havendo trabalho, não há gorjeta.
 Exame: OAB EXAME XXVIII -
 Data da prova: 03-2019 -
 Questão na prova: 75 -
 Ramo: Direito do Trabalho -
 Tema: Remuneração e Salário
 Organizadora: FGV
 Dificuldade: Relativamente Difícil
16Determinada sociedade empresária ampliou os benefícios de seus empregados para fidelizá-los e evidenciar sua responsabilidade social. Dentre outras medidas, aderiu voluntariamente ao programa de empresa cidadã e, assim, aumentou o período de licença maternidade e o de licença paternidade de seus empregados. Marcondes, empregado da referida empresa, que será pai em breve, requereu ao setor de recursos humanos a ampliação do seu período de licença paternidade, e agora deseja saber quanto tempo ficará afastado. Assinale a opção que, de acordo com a Lei, indica o período total da licença paternidade que Marcondes aproveitará.
5 dias.
10 dias.
15 dias.
20 dias.
 Exame: OAB EXAME XXII -
 Data da prova: 04-2017 -
 Questão na prova: 73 -
 Ramo: Direito do Trabalho -
 Tema: Remuneração e Salário
 Organizadora: FGV
 Dificuldade: Relativamente Difícil
17Na convenção coletiva de determinada categoria, ficou estipulado que o adicional de periculosidade seria pago na razão de 15% sobre o salário-base, pois, comprovadamente, os trabalhadores permaneciam em situação de risco durante metade da jornada cumprida. Sobre a cláusula em questão, assinale a afirmativa correta.
A cláusula não é válida, pois se trata de norma de ordem pública.
A validade da cláusula depende de homologação judicial.
A cláusula é válida, porque a Constituição da República garante eficácia aos acordos e às convenções coletivas.
A legalidade da cláusula será avaliada pelo juiz, porque a Lei e o TST são silentes a respeito.
 Exame: OAB EXAME XXV -
 Data da prova: 04-2018 -
 Questão na prova: 74 -
 Ramo: Direito do Trabalho -
 Tema: Remuneração e Salário
 Organizadora: FGV
 Dificuldade: Relativamente Fácil
18Lúcio foi dispensado do emprego, no qual trabalhou de 17/11/2017 a 20/03/2018, por seu empregador. Na sociedade empresária em que trabalhou, Lúcio batia o cartão de ponto apenas no início e no fim da jornada efetiva de trabalho, sem considerar o tempo de café da manhã, de troca de uniforme (que consistia em vestir um jaleco branco e tênis comum, que ficavam na posse do empregado) e o tempo em que jogava pingue-pongue após almoçar, já que o fazia em 15 minutos, e poderia ficar jogando até o término do intervalo integral. Você foi procurado por Lúcio para, como advogado, ingressar com ação pleiteando horas extras pelo tempo indicado no enunciado não constante dos controles de horário. Sobre o caso, à luz da CLT, assinale a afirmativa correta.
Lúcio não faz jus às horas extras pelas atividades indicadas, pois as mesmas não constituem tempo à disposição do empregador.
Lúcio faz jus às horas extras pelas atividades indicadas, pois as mesmas constituem tempo à disposição do empregador, já que Lúcio estava nas dependências da empresa.
Apenas o tempo de alimentação e café da manhã devem ser considerados como tempo à disposição, já que o outro representa lazer do empregado.
Apenas o tempo em que ficava jogando poderá ser pretendido como hora extra, pois Lúcio não desfrutava integralmente da pausa alimentar.
 Exame: OAB EXAME XXV -
 Data da prova: 04-2018 -
 Questão na prova: 72 -
 Ramo: Direito do Trabalho -
 Tema: Remuneração e Salário
 Organizadora: FGV
 Dificuldade: Relativamente Fácil
19Efigênia foi empregada da sociedade empresária Luz Eterna S.A., exercendo, por último, o cargo de chefe do setor de Recursos Humanos. Após décadas de dedicação à empresa, Efigênia se aposentou por tempo de contribuição e saiu do emprego por vontade própria, recebendo a indenização legal. Ocorre que, após seis meses da jubilação, Efigênia passou a sentir falta da rotina que o seu trabalho gerava e também do convívio com os colegas de trabalho, daí porque manifestou desejo de retornar ao mercado de trabalho. Ciente disso, a ex-empregadora ofereceu novamente o emprego a Efigênia, nas mesmas condições vigentes antes da aposentadoria, já que ela era excelente empregada e tinha profundo conhecimento das rotinas do setor de RH. Com base na situação retratada e na Lei, assinale a afirmativa correta.
Uma vez que Efigênia se aposentou, ela não pode assumir emprego na mesma sociedade empresária na qual se jubilou, por vedação legal expressa, sob pena de nulidade do segundo contrato.
Se Efigênia voltar a trabalhar na sociedade empresária, o seu contracheque terá o desconto do INSS mensal, sendo irrelevante que ela seja aposentada.
A ex-empregada pode voltar a trabalhar porque sua liberdade é garantida pela Constituição da República, mas deverá optar entre receber o salário do empregador ou a aposentadoria pelo INSS, já que não é possível o acúmulo.
O tempo trabalhado antes da aposentadoria, caso seja quitado pela sociedade empresária, será considerado para fins de pagamento de adicional por tempo de serviço no segundo contrato.
 Exame: OAB EXAME XVII -
 Data da prova: 07-2015 -
 Questão na prova: 75 -
 Ramo: Direito do Trabalho -
 Tema: Remuneração e Salário
 Organizadora: FGV
 Dificuldade: Relativamente Difícil
20Maria trabalha para a sociedade empresária Alfa S.A. como chefe de departamento. Então, é informada pelo empregador que será transferida de forma definitiva para uma nova unidade da empresa, localizada em outro estado da Federação. Para tanto, Maria, obrigatoriamente, terá de alterar o seu domicílio. Diante da situação retratada e do entendimento consolidado do TST, assinale a afirmativa correta.
Maria receberá adicional de, no mínimo, 25%, mas tal valor, por ter natureza indenizatória, não será integrado ao salário para fim algum.
A empregada não fará jus ao adicional de transferência porque a transferência é definitiva, o que afasta o direito.
A obreira terá direito ao adicional de transferência, mas não à ajuda de custo, haja vista o caráter permanente da alteração.
Maria receberá adicional de transferência de 25% do seu salário enquanto permanecer na outra localidade.
 Exame: OAB EXAME XIX -
 Data da prova: 04-2016 -
 Questão na prova: 70 -
 Ramo: Direito do Trabalho -
 Tema: Remuneração e Salário
 Organizadora: FGV
 Dificuldade: Relativamente Fácil
21Jonilson trabalhava na sociedade empresária XYZ Ltda. e atuava como analista financeiro. Mostrando bom desempenho, o empregador o promoveu ao cargo de confiança de gerente financeiro e, dali em diante, passou a lhe pagar, além do salário, uma gratificação de função de 50% do salário. Oito anos após, a empresa resolveu retornar Jonilson ao cargo de origem e suprimiu a gratificação de função. Diante da situação apresentada, nos termos da CLT, assinale a afirmativa correta.
Uma alteração desse vulto necessitaria de ordem judicial, a ser declarada em ação revisional.
A reversão é válida, pois não há estabilidade em cargos de gerência.
Pode haver a reversão, mas a gratificação de função não pode ser suprimida.
A alteração contratual é nula, tratando-se na verdade de rebaixamento.
 Exame: OAB EXAME XXVI -
 Data da prova: 08-2018 -
 Questão na prova: 73 -
 Ramo: Direito do Trabalho -
 Tema: Remuneração e Salário
 Organizadora: FGV
 Dificuldade: Relativamente Fácil
22Felisberto foi contratado como técnico pela sociedade empresária Montagens Rápidas Ltda., em janeiro de 2018, recebendo salário correspondente ao mínimo legal. Ele não está muito satisfeito, mas espera, no futuro, galgar degraus dentro da empresa. O empregado em questão trabalha na seguinte jornada: de segunda a sexta-feira, das 10h às 19h48min com intervalo de uma hora para refeição, tendo assinado acordo particular por ocasião da admissão para não trabalhar aos sábados e trabalhar mais 48 minutos de segunda a sexta-feira. Com base na situação retratada e na Lei, considerando que a norma coletiva da categoria de Felisberto é silente a respeito, assinale a afirmativa correta.
Há direito ao pagamento de horas extras, porque a compensação de horas teria de ser feita por acordo coletivo ou convenção coletiva, não se admitindo acordo particular para tal fim.
Não existe direito ao pagamento de sobrejornada, porque as partes podem estipular qualquer quantidade de jornada, independentemente de limites.
A Lei é omissa a respeito da forma pela qual a compensação de horas deva ser realizada, razão pela qual caberá ao juiz, valendo-se de bom senso e razoabilidade, julgar por equidade.
A situação não gera direito a horas extras, porque é possível estipular compensação semanal de horas, inclusive por acordo particular, como foi o caso.
 Exame: OAB EXAME XV -
 Data da prova: 11-2014 -
 Questão na prova: 72 -
 Ramo: Direito do Trabalho -
 Tema: Remuneração e Salário
 Organizadora: FGV
 Dificuldade: Difícil
23Marlene trabalhou em uma residência como cozinheira de 5 de maio de 2013 a 6 de julho de 2014. Assinale a opção que contempla o direito inerente à categoria profissional de Marlene, no período indicado, podendo ser exigido seu cumprimento de imediato pelo empregador.
Adicional noturno.
Horas extras.
FGTS obrigatório.
Seguro-desemprego obrigatório.
 Exame: OAB EXAME XXXII -
 Data da prova: 06-2021 -
 Questão na prova: 72 -
 Ramo: Direito do Trabalho -
 Tema: Remuneração e Salário
 Organizadora: FGV
 Dificuldade: Relativamente Fácil
24Desde abril de 2019, Denilson é empregado em uma indústria de cosméticos, com carteira profissional assinada. No último contracheque de Denilson verifica-se o pagamento das seguintes parcelas: abono, prêmio, comissão e diária para viagem. Considerando essa situação, assinale a opção que indica a verba que, de acordo com a CLT, integra o salário e constitui base de incidência de encargo trabalhista.
Abono.
Prêmio.
Comissão
Diária para viagem.
 Exame: OAB EXAME XXIV -
 Data da prova: 11-2017 -
 Questão na prova: 70 -
 Ramo: Direito do Trabalho -
 Tema: Remuneração e Salário
 Organizadora: FGV
 Dificuldade: Relativamente Difícil
25Solange é comissária de bordo em uma grande empresa de transporte aéreo e ajuizou reclamação trabalhista postulando adicional de periculosidade, alegando que permanecia em área de risco durante o abastecimento das aeronaves porque ele era feito com a tripulação a bordo. Iracema, vizinha de Solange, trabalha em uma unidade fabril recebendo adicional de insalubridade, mas, após cinco anos, sua atividade foi retirada da lista de atividades insalubres, por ato da autoridade competente. Sobre as duas situações, segundo a norma de regência e o entendimento consolidado do TST, assinale a afirmativa correta.
Solange não tem direito ao adicional de periculosidade e Iracema perderá o direito ao adicional de insalubridade.
Solange tem direito ao adicional de periculosidade e Iracema manterá o adicional de insalubridade por ter direito adquirido.
Solange não tem direito ao adicional de periculosidade e Iracema manterá o direito ao adicional de insalubridade.
Solange tem direito ao adicional de periculosidade e Iracema perderá o direito ao adicional de insalubridade.
 Exame: OAB EXAME XXIII -
 Data da prova: 07-2017 -
 Questão na prova: 71 -
 Ramo: Direito do Trabalho -
 Tema: Remuneração e Salário
 Organizadora: FGV
 Dificuldade: Relativamente Difícil
26A sociedade empresária Gardênia Azul Ltda. aprovou acordo coletivo junto ao sindicato de classe dos seus empregados prevendo um plano de cargos e salários. Nele, as promoções seriam feitas no máximo a cada dois anos, exclusivamente pelo critério de antiguidade. No período de vigência dessa norma, Walter ajuizou uma ação requerendo equiparação salarial a Fernando, referente ao período do acordo coletivo. Diante da situação concreta e da jurisprudência consolidada do TST, assinale a afirmativa correta
A equiparação salarial é possível, porque o plano de cargos e salários em questão não tem validade.
O pedido de equiparação salarial não é possível juridicamente porque a sociedade empresária possui plano de cargos e salários, o qual dispensa qualquer forma de homologação ou registro em órgão público.
A observância ou não ao acordo ficará a cargo de cada juiz, porque inexiste previsão legal ou jurisprudencial a respeito.
O plano de cargos e salários, independentemente de ser fruto de negociação coletiva e atender aos requisitos legais, não é de observância obrigatória pelo magistrado, que analisará caso a caso.
 Exame: OAB EXAME XXII -
 Data da prova: 04-2017 -
 Questão na prova: 71 -
 Ramo: Direito do Trabalho -
 Tema: Remuneração e Salário
 Organizadora: FGV
 Dificuldade: Relativamente Difícil
27Célio e Paulo eram funcionários da sociedade empresária Minério Ltda. e trabalhavam no município do Rio de Janeiro. Por necessidade de serviço, eles foram deslocados para trabalhar em outros municípios. Célio continuou morando no mesmo lugar, porque o município em que passou a laborar era contíguo ao Rio de Janeiro. Paulo, no entanto, mudou-se definitivamente, com toda a família, para o município em que passou a trabalhar, distante 350 km do Rio de Janeiro. Dois anos depois, ambos foram dispensados. A sociedade empresária nada pagou aos funcionários quando das transferências de locais de trabalho, salvo a despesa com a mudança de Paulo. Ambos ajuizaram ações trabalhistas. A partir da hipótese sugerida, assinale a afirmativa correta.
Célio e Paulo não têm direito ao adicional de transferência.
Apenas Paulo tem direito ao adicional de transferência.
Apenas Célio tem direito ao adicional de transferência.
Ambos têm direito ao adicional de transferência.
 Exame: OAB EXAME XXX -
 Data da prova: 10-2019 -
 Questão na prova: 73 -
 Ramo: Direito do Trabalho -
 Tema: Remuneração e Salário
 Organizadora: FGV
 Dificuldade: Relativamente Difícil
28Edimilson é vigia noturno em um condomínio residencial de apartamentos. Paulo é vigilante armado de uma agência bancária. Letícia é motociclista de entregas de uma empresa de logística. Avalie os três casos apresentados e, observadas as regras da CLT, assinale a afirmativa correta.
Paulo e Letícia exercem atividade perigosa e fazem jus ao adicional de periculosidade. A atividade de Edimilson não é considerada perigosa, e, por isso, ele não deve receber adicional.
Considerando que os três empregados não lidam com explosivos e inflamáveis, salvo por disposição em norma coletiva, nenhum deles terá direito ao recebimento de adicional de periculosidade.
Os três empregados fazem jus ao adicional de periculosidade, pois as profissões de Edimilson e Paulo estão sujeitas ao risco de violência física e, a de Letícia, a risco de vida.
Apenas Paulo e Edimilson têm direito ao adicional de periculosidade por conta do risco de violência física.
 Exame: OAB EXAME XXIII -
 Data da prova: 07-2017 -
 Questão na prova: 70 -
 Ramo: Direito do Trabalho -
 Tema: Remuneração e Salário
 Organizadora: FGV
 Dificuldade: Relativamente Fácil
29Um empregado recebeu o contracheque de determinado mês com descontos, a título de contribuição confederativa e de contribuição sindical. Por não ser sindicalizado, reclama junto ao empregador contra ambas as subtrações e este encaminha o caso ao setor jurídico para análise. Diante da situação retratada, de acordo com a CLT e o entendimento consolidado do TST e do STF, assinale a afirmativa correta.
O desconto de contribuição sindical não é válido, mas o da contribuição confederativa está correto, posto que obrigatório.
O desconto de contribuição sindical é válido, inclusive a contribuição confederativa, uma vez que ambos são obrigatórios.
Os descontos são inválidos, porque o empregado não é sindicalizado e, portanto, não pode ser obrigado a contribuir.
As subtrações são válidas, porque o empregado, mesmo não sendo sindicalizado, beneficia-se da convenção coletiva
 Exame: OAB EXAME XX -
 Data da prova: 07-2016 -
 Questão na prova: 74 -
 Ramo: Direito do Trabalho -
 Tema: Remuneração e Salário
 Organizadora: FGV
 Dificuldade: Relativamente Fácil
30Flávio trabalhou na sociedade empresária Sul Minas Ltda., e recebia R$ 1.500,00 mensais. Além disso, desfrutava de plano de saúde custeado integralmente pela empregadora, no valor de R$ 500,00. Em sede de ação trabalhista, Flávio pede a integração do valor à sua remuneração. Com base na hipótese apresentada, na qualidade de advogado da sociedade empresária, assinale a afirmativa correta.
A contestação deverá aduzir apenas que o plano de saúde não tem caráter de contraprestação, sendo concedido como ferramenta de trabalho, por isso não integra a remuneração.
A contestação deverá sustentar a inexistência de caráter remuneratório do benefício, o que está expressamente previsto em lei.
A contestação deverá alegar que as verbas rescisórias foram pagas observando o reflexo do valor do plano de saúde.
A contestação deverá alegar apenas que a possibilidade de o empregado continuar com o plano de saúde após a ruptura do contrato retira do mesmo o caráter remuneratório.
 Exame: OAB EXAME XIX -
 Data da prova: 04-2016 -
 Questão na prova: 72 -
 Ramo: Direito do Trabalho -
 Tema: Remuneração e Salário
 Organizadora: FGV
 Dificuldade: Relativamente Difícil
31Pedro é empregado rural na Fazenda Granja Nova. Sua jornada é de segunda a sexta-feira, das 21 às 5h, com intervalo de uma hora para refeição. Considerando o caso retratado, assinale a afirmativa correta.
A hora noturna de Pedro será computada como tendo 60 minutos.
A hora noturna rural é reduzida, sendo de 52 minutos e 30 segundos.
A hora noturna de Pedro será acrescida de 20%.
Não há previsão de redução de hora noturna nem de adicional noturno para o rural.
 Exame: OAB EXAME XXV -
 Data da prova: 04-2018 -
 Questão na prova: 75 -
 Ramo: Direito do Trabalho -
 Tema: Remuneração e Salário
 Organizadora: FGV
 Dificuldade: Relativamente Difícil
32Jorge trabalhou para a Sapataria Bico Fino Ltda., de 16/11/2017 a 20/03/2018. Na ocasião realizava jornada das 9h às 18h, com 15 minutos de intervalo. Ao ser dispensado ajuizou ação trabalhista, reclamando o pagamento de uma hora integral pela ausência do intervalo, além dos reflexos disso nas demais parcelas intercorrentes do contrato de trabalho. Diante disso, e considerando o texto da CLT, assinale a afirmativa correta.
Jorge faz jus a 45 minutos acrescidos de 50%, porém sem os reflexos, dada a natureza jurídica indenizatória da parcela.
Jorge faz jus a 45 minutos acrescidos de 50%, além dos reflexos, dada a natureza jurídica salarial da parcela.
Jorge faz jus a uma hora integral acrescida de 50%, porém sem os reflexos, dada a natureza jurídica indenizatória da parcela.
Jorge faz jus a uma hora integral acrescida de 50%, porém sem os reflexos, dada a natureza jurídica salarial da parcela.
 Exame: OAB EXAME XIV -
 Data da prova: 08-2014 -
 Questão na prova: 70 -
 Ramo: Direito do Trabalho -
 Tema: Remuneração e Salário
 Organizadora: FGV
 Dificuldade: Relativamente Difícil
33Jefferson é balconista numa loja e, por determinação do empregador e necessidade do serviço, precisou trabalhar 8 horas em um domingo. Agora Jefferson fará, na mesma semana, a compensação dessas horas. Sobre essa situação, assinale a opção correta.
Uma vez que as horas foram prestadas no dia de domingo, a compensação deverá ser feita em dobro, ou seja, em 16 horas.
Por imposição legal, as horas devidas devem ser compensadas e pagas ao trabalhador, com acréscimo de 100%, em função do seu sacrifício.
A compensação deve ser feita pela hora simples (8 horas), pois não deve ser confundida com o pagamento, que, no caso, receberia acréscimo de 100%.
Se a empresa estivesse em dificuldade financeira e não quisesse realizar a compensação, poderia criar um banco de horas extras diretamente com o empregado, e lançar nelas as horas extraordinárias.
 Exame: OAB EXAME XXII -
 Data da prova: 04-2017 -
 Questão na prova: 70 -
 Ramo: Direito do Trabalho -
 Tema: Remuneração e Salário
 Organizadora: FGV
 Dificuldade: Relativamente Difícil
34Lino trabalha como diagramador na sociedade empresária XYZ Ltda., localizada em um grande centro urbano, e recebe do empregador, além do salário, moradia e plano de assistência odontológica, graciosamente. Sobre o caso narrado, de acordo com a CLT, assinale a afirmativa correta.
Ambos os benefícios serão incorporados ao salário de Lino.
Somente o benefício da habitação será integrado ao salário de Lino.
Nenhum dos benefícios será incorporado ao salário de Lino.
Somente o benefício do plano de assistência odontológica será integrado ao salário de Lino.
 Exame: OAB EXAME XXIX -
 Data da prova: 06-2019 -
 Questão na prova: 72 -
 Ramo: Direito do Trabalho -
 Tema: Remuneração e Salário
 Organizadora: FGV
 Dificuldade: Relativamente Fácil
35Fábio trabalha em uma mineradora como auxiliar administrativo. A sociedade empresária, espontaneamente, sem qualquer previsão em norma coletiva, fornece ônibus para o deslocamento dos funcionários para o trabalho, já que ela se situa em local cujo transporte público modal passa apenas em alguns horários, de forma regular, porém insuficiente para a demanda. O fornecimento do transporte pela empresa é gratuito, e Fábio despende cerca de uma hora para ir e uma hora para voltar do trabalho no referido transporte. Além do tempo de deslocamento, Fábio trabalha em uma jornada de 8 horas, com uma hora de pausa para repouso e alimentação. Insatisfeito, ele procura você, como advogado(a), a fim de saber se possui algum direito a reclamar perante a Justiça do Trabalho. Considerando que Fábio foi contratado em dezembro de 2017, bem como a legislação em vigor, assinale a afirmativa correta.
Fábio faz jus a duas horas extras diárias, em razão do tempo despendido no transporte.
Fábio não faz jus às horas extras, pois o transporte fornecido era gratuito.
Fábio faz jus às horas extras, porque o transporte público era insuficiente, sujeitando o trabalhador aos horários estipulados pelo empregador.
Fábio não faz jus a horas extras, porque o tempo de transporte não é considerado tempo à disposição do empregador.
 Exame: OAB EXAME XX -
 Data da prova: 07-2016 -
 Questão na prova: 70 -
 Ramo: Direito do Trabalho -
 Tema: Remuneração e Salário
 Organizadora: FGV
 Dificuldade: Fácil
36Joana é empregada da sociedade empresária XYZ Ltda., que possui diversas filiais em sua cidade. Como trabalha na filial a 100 m de sua residência, não optou pelo vale-transporte. Dois anos depois, por ato unilateral do empregador, foi transferida para uma filial localizada a 30 km de sua residência. Para chegar ao local de trabalho necessita utilizar duas linhas de ônibus que têm custos distintos. Com base no caso apresentado, assinale a afirmativa correta.
 Como Joana não optou por receber o vale-transporte, deverá custear suas despesas de transporte ou utilizar meio alternativo.
A empresa deverá custear apenas uma tarifa modal de transporte, de acordo com a lei do vale-transporte.
Como o local de residência de Joana é o problema, porque não é servido por transporte público regular, a empresa está obrigada a pagar apenas a tarifa modal.
Se Joana é transferida por determinação do empregador para local mais distante, tem direito de receber o acréscimo que terá na despesa com transporte.
 Exame: OAB EXAME XXIII -
 Data da prova: 07-2017 -
 Questão na prova: 75 -
 Ramo: Direito do Trabalho -
 Tema: Remuneração e Salário
 Organizadora: FGV
 Dificuldade: Relativamente Difícil
37João era proprietário de uma padaria em uma rua movimentada do centro da cidade. Em razão de obras municipais, a referida rua foi interditada para veículos e pedestres. Por conta disso, dada a ausência de movimento, João foi obrigado a extinguir seu estabelecimento comercial, implicando a paralisação definitiva do trabalho. Acerca da indenização dos empregados pela extinção da empresa, à luz da CLT, assinale a afirmativa correta.
Caberá indenização ao empregado, a ser paga pelo Município.
Caberá indenização ao empregado, a ser paga pela União.
Caberá indenização ao empregado, a ser paga pelo empregador, sem possibilidade de ressarcimento.
Tratando-se de motivo de força maior, não há pagamento de indenização.
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Curso de Síndico Profissional