JOHN LOCKE

John Locke nasceu em Wrington, em 1632 e faleceu 1704. As suas obras filosóficas mais notáveis são: Tratado do Governo Civil (1689); Ensaio sobre o Intelecto Humano (1690); Pensamentos sobre a Educação (1693). Locke julga, como Bacon, que o fim da filosofia é prático. Entretanto - diversamente de Bacon, que julgava o fim da filosofia o conhecimento da natureza para dominá-la (fim econômico) -, Locke pensa que o fim da filosofia é essencialmente moral; quer dizer: a filosofia deve proporcionar uma norma racional para a vida do homem. E, como os seus predecessores empiristas, ele sente, antes de mais nada, a necessidade de instituir uma investigação sobre o conhecimento humano, elaborar uma gnosiologia, para achar um critério de verdade. Podemos dizer que a sua filosofia se limita a este problema gnosiológico, para logo passar a uma filosofia moral (e política, pedagógica, religiosa), sem uma adequada e intermédia metafísica.